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Encontro

esperado e inesperado

Como foi o primeiro songcamp só de mulheres promovido pela UBC nas montanhas próximas a BH, ao longo de uma semana que deu frutos: duas músicas compostas, produzidas e gravadas, uma websérie e “parcerias pra vida toda”

por_Alessandro Soler de_Belo Horizonte fotos_Caril | vídeos_Carol Leroy e Chell Muñoz

Como foi o primeiro songcamp só de mulheres promovido pela UBC nas montanhas próximas a BH, ao longo de uma semana que deu frutos: duas músicas compostas, produzidas e gravadas, uma websérie e “parcerias pra vida toda”

por_Alessandro Soler de_Belo Horizonte fotos_Caril | vídeos_Carol Leroy e Chell Muñoz

Dez mulheres se sentam em círculo sobre um chão de tábuas largas de peroba-rosa bem enceradas. Como essa madeira, antes abundante nas montanhas de Minas Gerais visíveis através dos janelões de vidro, seus relatos são fortes. Uma a uma, elas vão falando sobre suas memórias mais remotas, a relação com a mãe, a relação com a filha, sobre si mesmas e o mundo ao redor. É só a primeira vez que esse grupo se reúne. Mas o encontro tem um quê de ancestral.

Minutos antes — e em diferentes ocasiões ao longo daquela semana —, elas riem, fazem piada, tocam violão, cantarolam melodias recém-criadas, juntas, na varanda que se debruça sobre um mar de colinas verdes. Esse encontro também tem um quê de lúdico.

King Saints

Solene e leve, calmo e explosivo, esperado e surpreendente, o songcamp Por Elas Que Fazem a Música, primeiro 100% feminino promovido pela UBC, foi mesmo assim, cheio de climas e energias diferentes. Planejado e executado por mulheres, tendo como cenário o belo estúdio Sonastério, cravado na serra de Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, o evento foi pensado como um experimento de estímulo a compositoras e produtoras — ainda mais oportuno neste mês em que a edição 2024 do relatório Por Elas Que Fazem a Música reitera a disparidade de oportunidades e ganhos para elas nesta indústria (veja na reportagem da página 8).

“Depois de anos fazendo o relatório Por Elas Que Fazem a Música, denunciando a ainda baixa representação das mulheres em diversas áreas da criação musical, a UBC decidiu agir, dar um passo importante pela inclusão. Estamos mais do que orgulhosas de apresentar esse projeto”, disse Mila Ventura, gerente de Comunicação da UBC e uma das organizadoras ao lado de Carol Crispim, A&R da UBC, e Daniela Sousa, gerente da filial Minas da associação.

Felizmente, esse experimento logo mostrou a que veio.

“São muitos os atravessamentos aqui. E que vão impactar de diversas maneiras a criação de cada uma daqui pra frente. Acho que o que está acontecendo neste momento vai marcar as nossas histórias”, profetizou Lio Soares, cantora, compositora e produtora paranaense, fundadora da banda Tuyo e uma das 10 mulheres participantes. "O nível de abertura que uma está mostrando às ideias da outra é raro de ver."

De fato, tal foi o acolhimento que cada uma delas mostrou diante desses atravessamentos, das bagagens e dos gêneros tão variados das demais, que a meta pré-estabelecida para a semana toda — compor, arranjar, produzir e gravar uma canção coletivamente — começou a ser pulverizada só duas horas depois do início dos trabalhos.

Luiza Brina

“Estou com muita urgência de compor com essas manas. Só compus com a minha banda até hoje, nunca com mulheres. É massa demais poder estar aqui”, emocionou-se a paulista Ju Strassacapa, também conhecida como Lazúli, líder da banda Francisco El Hombre e indicada ao Grammy Latino em 2017 com “Triste, Louca ou Má”.

Letícia Fialho

Essa urgência, logo se veria, espalhou-se por todas as demais.

“Uma começou a cantarolar umas notas, uma segunda já dedilhou algo no violão, outras foram trazendo palavras… Eu ainda estava me perguntando como é que ia ser, como faríamos pra contribuir entre todas, já que meu processo é essencialmente solitário. Quando percebi, estávamos em plena composição da música”, divertia-se Livia Nery, cantora, compositora e produtora baiana com um Prêmio Caymmi no currículo.

Conta o pessoal do Sonastério, cujo fantástico edifício de três andares de concreto armado, vidro e madeiras (todas de demolição) virou ponto de peregrinação musical, que a hora mágica do pôr do sol é o momento mais esperado pelos artistas em busca de inspiração ali. Corroborando o que eles dizem, logo no primeiro dia a “hora mágica” foi às 17h20.

“Está pronta (a composição)”, soltou bem a essa hora, mas sem alarde, Luiza Brina, produtora e arranjadora mineira, líder da banda Graveola e parceira de gente graúda, de Ronaldo Bastos a Arthur Nogueira e César Lacerda.

Lio Soares

Foi ela a responsável pela seleção final das participantes em meio a uma lista ampla garimpada pela A&R da UBC, Carol Crispim. Com seus modos suaves e um jeito low profile de coordenar os trabalhos, Luiza abriu espaço para que todas pudessem exercer suas lideranças, participar do processo como donas dele.

Naquela primeira tarde, a música que elas anunciavam como canção de trabalho do songcamp era “Deixa Florescer”, cuja letra metalinguística é referência direta ao desabrochar daquela parceria intensa e inesperada entre elas.

“Deixa Florescer” será lançada pela UBC nas plataformas digitais ainda neste mês de março. Enquanto isso, em primeira mão, conheça a letra da música e seus créditos:

Deixa Florescer

Para além das montanhas Posso ver O sol há de brilhar O amanhecer

O futuro quem pode me dizer Sei que há de brilhar, ah ah

No meu rosto eu vejo o envelhecer Felicidade divido com você

É divino o que temos pra viver Muita fé pra guiar, ah ah

Deixa florescer A flor que se abre no encontro infinito desabrochar Deixa florescer Os nossos contornos agudos e graves cabe num artigo só Deixa florescer Tantas ideias pra desfrutar nem sempre tudo vai se encaixar, mas Deixa florescer

Sorrisos bonitos por onde passei Os que me feriram Pra traz eu deixei Escrevi canções Que eu nunca mostrei Que eu nunca mostrei

Eu nunca quis nada Que não me convém Eu nunca fiz mal Pra quem não me quer bem Agradeço tudo o q me ensina a caminhar

Deixa florescer

Compositoras:

Bruna Souza Coral Ju Strassacapa King Saints Larissa Umaytá Letícia Fialho Lio Soares Livia Nery Luiza Brina Nath Rodrigues

Vozes:

Bruna Souza Coral Ju Strassacapa King Saints Larissa Umaytá Letícia Fialho Lio Soares Livia Nery Luiza Brina Nath Rodrigues

Guitarras: Letícia Fialho

Baixo: Luiza Brina

Bateria, caxixis, pandeiro: Larissa Umaytá

Tambor Lakota: Ju Strassacapa

Teclado, theremin, sintetizador: Livia Nery

Bandolim e violinos: Nath Rodrigues

Violão: Coral

Arranjo instrumental: Luiza Brina, Livia Nery, Larissa Umaytá e Letícia Fialho

Arranjo vocal: Lio Soares

“Vamos deixar descansar, ir trabalhando nela sem pressa”, comentou, finalizada a primeira sessão, a brasiliense Larissa Umaytá, percussionista e produtora com trabalhos ao lado de Ellen Oléria, Hamilton de Holanda, Mestrinho, Rubel e Menos É Mais.

Ela própria, sem quase experiência anterior na composição — mas com uma tradição monumental na percussão herdada do avô maranhense, mestre do bumba meu boi —, sentiu-se à vontade para contribuir com acordes, palavras… O songcamp já operou em Larissa uma transformação.

Ao longo daqueles dias — e daquelas noites, em happy hours espontâneas na piscina do hotel —, as sessões de criação continuaram. Uma segunda canção, “Só Mais Um Minuto”, não tardou em nascer. Paralelamente ao tema principal de trabalho da semana, ela foi sendo lapidada, produzida e gravada nos dias seguintes. Se “Deixa Florescer” terá lançamento oficial pela UBC nas plataformas digitais, as próprias meninas já anunciaram que planejam publicar por si mesmas esta segunda música.

Nath Rodrigues

Outras três (ou seriam quatro?) composições viriam a surgir, nas pausas para o café na varanda, na van a caminho do estúdio, durante o jantar. Com uma dinâmica mais ou menos parecida: alguém pegava o violão, outra já cantarolava uma melodia ou repetia uma frase, uma terceira começava a emendar mais sons, mais palavras, mais emoções.

“Me acho versátil, já compus pra funk, sertanejo, pagode. Já fiz vários songcamps só de homens e tento me impor. Mas já chorei, já senti muita raiva por ver como, na hora de finalizar o trabalho, eles simplesmente não levavam em conta as minhas ideias. É muito inspirador chegar aqui e ver isto: só mulheres, esse acolhimento… Nem sei dizer como me sinto”, afirmou a carioca Bruna Souza, parceira do cantor e compositor Santino no projeto Almar.

Também maravilhada estava Coral, cantora, compositora e instrumentista baiana que participava de um songcamp pela primeira vez.

Livia Nery

“Comecei a mostrar minhas músicas há muito pouco tempo. Sempre senti muita insegurança: sobre meu talento, sobre minha identidade”, contou a artista, uma mulher trans nascida no sertão baiano e radicada em BH. “Cantei muita MPB em bares, na noite. Mas poder me expressar através da música nordestina é como me mostrar de verdade. Aqui estou me mostrando.”

Violão sempre em punho, Coral foi uma das líderes na integração entre as meninas. Mas, cada a uma a seu modo, todas encontraram seus próprios percursos de conexão. Aparentemente reservada, observadora, a multi-instrumentista, compositora e cantora mineira Nath Rodrigues não tardou em abraçar a experiência com vigor:

“Gosto muito de viver processos coletivos com mulheres. Não quer dizer que não haja conflito, seres humanos sempre têm conflito. Mas adoro a construção com elas. Não é sobre a música que a gente vai colocar no Spotify. É sobre o processo, sobre estar juntas”, disse a criadora, com diversos prêmios e participações em trabalhos de Luedji Luna e Chico César na bagagem.

Quem também destacou mais de uma vez a singularidade desse encontro foi a fluminense King Saints. Compositora de hits para gigantes do pop (Iza, Luísa Sonza, Negra Li, Elza Soares), com uma indicação ao Grammy Latino, ela falou sobre a estranheza que sentia por estar rodeada praticamente só de mulheres criadoras:

Eu ainda estava me perguntando como é que ia ser, como faríamos pra contribuir entre todas. Quando percebi, já estávamos em plena composição da música.

Livia Nery, cantora e compositora baiana

“A gente não vê quase mulheres nos bastidores, na engenharia de som, na produção, na composição. Não vê. E não é que elas não existam. O sistema as obriga a fazer outros corres para poder sobreviver. Eu mesma, até oito meses atrás, era guia de turismo. E antes fui recepcionista. E antes fui costureira. Agora pago minhas contas com a música. Mas é um mês de cada vez.”

Um passo de cada vez.

“Cada vez mais as mulheres estão vindo, reivindicando autoria, botando isso pra frente, cantando suas canções… Mas ainda falta muito. A gente precisa provar o tempo todo que a gente sabe, para ter o mínimo de escuta, o básico. Algo que qualquer homem desavisado chega e já tem de cara”, comparou Letícia Fialho, cantautora de Brasília com quatro álbuns lançados. “Por isso é tão especial isso que está acontecendo aqui, um presente enorme, um sonho. Muito legal a UBC olhar para as compositoras. ‘Elas existem’. Essas são as transformações necessárias. E é tão lindo.”

uma nova
geração

que já não aceita o machismo do mercado

por_Chris Fuscaldo de_Rio

O universo da composição sempre foi muito masculino. No entanto, as mulheres nunca deixaram de rabiscar seus sentimentos em letras e melodias. Muitas foram rasgadas, outras proibidas de serem mostradas. Aos poucos, algumas compositoras foram surgindo e abrindo espaço para outras. Hoje, além de compositoras já veteranas – muitas tendo sido as primeiras a gravar suas próprias canções em seus gêneros –, cada vez mais jovens vêm entrando por essas portas abertas, mas seguem batalhando por mais direitos, respeito e reconhecimento. Surge uma nova geração de compositoras que, agora, não aceita mais sofrer qualquer tipo de violência caladas. Entre elas estão Bárbara Dias, Lary e King Saints (esta última, participante do songcamp da UBC).

Coral

Carioca da Praça Seca, Bárbara Dias, de 28 anos, se considera uma das mais privilegiadas. Por vir de uma família de músicos, acessou e entendeu mais rapidamente todo o circuito. Aos 15, já trabalhava com música. Atuou em musicais, gravou backing vocals, conheceu muitas pessoas do meio e começou a compor para elas. Como cantautora, viralizou com a canção “Nove Meses”. Interessou-se pelo lado educacional da música e passou a dar mentoria para novas artistas, todas mulheres. Além disso, participou de songcamps para Sandy, de onde saíram as faixas “Leve”, “Tudo Teu”, “Voltar Pra Mim” e “Destruição”, assinadas por Sandy, Bárbara Dias, Bibi, Guto Oliveira, Lucas Lima, Mike Túlio; e também para Anitta. A funkeira gravou “Nu” (Bárbara Dias, André Vieira, Breder, Klismman, Romeu R3, Tállia, Wallace Vianna), mas o processo, para Bárbara, foi um baita desafio:

“Foi nesse trabalho que percebi que posso estar nesses meios masculinos fazendo certas ponderações. No camp de composição, todas as letras giravam em torno de algum tipo de violência, e eu consegui me colocar: ‘Gente, eu não quero assinar essa música’. É difícil pra caramba, porque só tinha homem lá. ‘Tem gente que gosta de apanhar na cama, mas e as que apanham sem gostar?’, questionei. Aí eles deixaram de colocar palavras, porque eu falei. Os homens estão de saco cheio de ter que abrir para as mulheres. A história mostra que, na maioria das vezes, as mulheres estão gravando composições de homens. Isso é a manutenção de um sistema patriarcal, e elas acabam cantando o que os homens querem que elas digam. Quando eu percebi que só conseguiria mudar o cenário entrando no mainstream, fui atrás de artistas maiores. Só dá para mudar estando dentro.”

Ju Strassacapa (Lazúli)

Cantora e compositora criada em Niterói (RJ), Lary tem visto várias composições suas chegando ao topo das paradas de sucesso. “Quase não namoro” (Lary, Elias Mafra, Juan Marcus, Juliano Valle), gravada por Juliette e Marina Sena, “Love Love” (Lary, Christopher Maurice Brown, Dougie Ribeiro, Faheem Rasheed Najm, Marco Lima, Sharyann Gabriel), gravada por Melody e Naldo, e “Joia Rara” (Lary, Carolzinha, Delano, MC Tato, Pedro Sampaio), de Pedro Sampaio e Mc Tato, são algumas delas. Lary assina, junto a outros autores, seis faixas do álbum “Afrodhit”, de Iza. Mas, para chegar lá, ela já teve que aceitar condições que se repetem no mercado desde que as mulheres começaram a querer gravar suas próprias composições.

“Já aceitei que pessoas entrassem na minha composição para conseguir tê-la gravada. A gente tem que pagar alguns pedágios quando está começando, para conseguir se consolidar, e aí começar a dizer os nãos que a gente sempre quis dizer. No pop, o trabalho dos compositores costuma ser sucateado. Você sai para participar de um songcamp, passa o dia todo trabalhando, bancando seu transporte, sem saber se a cantora vai escolher a sua música. Aí, a remuneração vem do direito autoral, isso se a música estourar. Eu adotei a seguinte medida: só saio de casa com minha diária paga. Se a gente não se impõe, acaba pagando para trabalhar.”

Larissa Umaytá

King Saints, natural de Duque de Caxias (RJ), tem 30 anos e é uma das beneficiadas pela nova medida lançada por Lary. No entanto, mulher preta e bissexual, ela diz que cobra um terço do que as amigas brancas cobram e, “ainda assim, tenho grande dificuldade”. Aos 18, soltou “Sei Sei” nas redes. Em 2021, lançou seu primeiro EP e, depois de passar por festivais como Rock in Rio – no palco Rock Favela – compôs para MC Rebecca, e participou de sessions para Cleo Pires, Luísa Sonza, entre outras. O trabalho com Sonza lhe rendeu um contrato com a Universal Publishing para lançar um álbum autoral. Ainda assim, King segue sendo vítima de machismo e racismo:

“Eu já ouvi o seguinte, exatamente com essas palavras: ‘A gente gosta muito do seu trabalho, mas vamos investir na outra porque ela parece a Branca de Neve’. É um mercado patriarcal e racista, e eu sou uma mulher negra da Baixada Fluminense e LGBTQIA+. São rótulos que a gente carrega, e eu já entendi que esse caminho ia ser mais complicado com minhas características, que não posso nem tenho vontade de mudar. Geralmente as pessoas me chamam para fazer funk, rap e músicas urbanas. As pessoas presumem que só posso trazer esse tipo de gênero. Na maioria das sessions, sou a única mulher negra. Isso quando não sou a única pessoa negra, ou a única mulher. Chega a ser chato fazer o comparativo, mas a gente vê homens brancos cis sendo convidados, estando em sessões mil vezes mais do que eu estaria. Nós, mulheres, temos que nos unir com pessoas que estão alinhadas com nossos pensamentos e verdades. Isso é importante, porque se cria um ciclo de apoio. Senão, tudo fica mais difícil ainda.”

esperado e inesperado

Num estúdio no mar de montanhas, havia em cada cantinho, cada palavra, ondas de afeto, competência e muita emoção

por_Fernanda Takai de_Belo Horizonte

Vocês já devem ter acompanhado, pelas redes sociais, um pouquinho do que foi esse encontro ímpar e muito gostoso: o Songcamp da UBC Por Elas Que Fazem a Música, no estúdio Sonastério, aqui em Minas Gerais. Agora, poderão saber mais sobre todo o processo de (re)conhecimento e composição entre essas cantoras, compositoras, instrumentistas e produtoras que representam um recorte nessa grande diversidade sonora que o nosso país tem.

Bruna Souza

Aviso, contudo, que nada poderá substituir o testemunho in loco de ver arte sendo feita numa sintonia forte entre mulheres tão diferentes. Agradeço a cada uma delas por estes momentos.

Como diretora da UBC, estive ali quietinha observando parte dos movimentos, falas, opiniões e performance de todas. Quanto aprendizado! Mesmo para mim, uma artista que já tem um tempo grande de estúdio, palco e estrada. Fiquei com vontade de ter tido uma turma assim também... Pois desse grupo surgiu uma amizade linda, além de várias canções.

Muito obrigada por essa oportunidade de me sentir parte de vocês, testemunha feliz de uma semana encantada

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